terça-feira, 16 de abril de 2013

Prevenção de doenças respiratórias nos períodos frios do ano


Prevenção de doenças respiratórias nos períodos frios do ano

Com a chegada do outono, recebemos os primeiros dias mais frios do ano, que antecedem o inverno no hemisfério sul. E para prevenir e conseqüentemente cuidar dos problemas respiratórios típicos de períodos como este, é prioridade para a o bem de nossa saúde proteger-se do frio e da umidade. Afinal quem gosta de passar frio?

 

Aqueles velhos conselhos da vovó e da mamãe, nunca foram tão atuais. Evite ficar num ambiente aquecido e sair para rua ou para um lugar que não esteja climatizado sem tomar o cuidado de se proteger com um agasalho - blusas, coletes, blazer, cachecol entre outros. As variações térmicas muito bruscas aumentam a chance de desenvolver gripe, porque o corpo reage a essas mudanças como se estivesse sendo agredido; Também você não deve exagerar na proteção, o excesso de agasalhos e após a exposição ao frio é pior do que o contrario; Não exagere no aquecedor em casa ou no carro, principalmente se houver crianças e idosos, eles são mais suscetíveis à gripe e pneumonia; Se você tem asma ou renite, previna-se, se usar aquecedor coloque uma vasilha com água para manter o ambiente úmido e não ressecado, porque tanto a umidade e o frio em excesso com o calor e o ar seco, podem desencadear crises de asma como de renite; Mantenha-se sempre hidratado e fazendo uso de frutas cítricas ou ricas em vitamina C e se você tem mais de 65 anos se vacine contra a gripe e contra a pneumonia, o mesmo deve ser feito com as crianças de dois anos ou mais.

 

Fique atento as campanhas de vacinação! As vacinas de gripe e pneumonia se encontram nos postos de saúde. Lembre-se o objetivo da vacinação é fazer com que você tenha a manifestação da gripe menos agressiva. Não que você esteja isento de ter gripe. O vírus da gripe comum é causado pela influenza tipo A e B dos três tipos, sendo que o tipo A é mais comum e o B é o responsáveis por endemias. A forma de transmissão é pela via respiratória através de gotículas emitidas em um espirro o tosse de pessoa para pessoa.

 

Lembre – se, o outono e o inverno, são estações da gripe! O risco maior de contaminação é para os idosos, pacientes com doença cardíaca e pulmonar, portadores de deficiências imunológicas e HIV, além de portadores de qualquer tipo de imunodeficiência e profissionais de saúde.

 

Os sintomas são: Febre alta (38,5 – 39 ˚C); mal estar geral com mialgias (dores musculares); cefaleia frontal intensa (dores de cabeça); tosse; congestão pulmonar; dor de garganta; fotofobia ( fobia à luz) e dor com o movimento dos olhos; linfadenopatia cervical (gânglios ou nódulos atrás do pescoço) que desaparecem com o final da gripe. Risco de desenvolver pneumonia.

 

O que causa mais angustia ao paciente que esta com gripe é o fato de não se ter um medicamento específico. E é isso mesmo, o que o médico se preocupa em pessoas com gripe é verificar se não esta desenvolvendo pneumonia, asma, encefalite ou outros sinais de complicações. Na ausência dessas complicações, o tratamento é apenas sintomático, isto é, antitérmicos e analgésicos que devem ser indicados por MÉDICO, evite a automedicação até porque em algumas regiões do Brasil como o sudeste, nordeste, centro oeste, existe uma alta incidência de dengue, e os sintomas são semelhantes só que essa tem a variável hemorrágica. A máxima popular “vitamina C mais um antitérmico e analgésico e cama”, já não cabe mais. Não existe resfriado ou gripe “fraca”, é uma doença que tem uma alta taxa de incidência (morbidade) e de mortalidade principalmente nas populações de risco já citadas.

 

por Dr. Carlos Eduardo Prado Costa - CRM/SC 7222

Médico Clinico Geral da Clínica Ictus Homem e Membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual - Dúvidas, entre em contato: drcarloscosta@ictushomem.com.br

 

Serviço

 

Clínica Ictus Homem – Saúde Integral do Homem

Clínica Geral e também Especializada no Tratamento da Disfunção Erétil, Ejaculação Precoce, Perda de Libido e Impotência Sexual.

Endereço: Centro Empresarial Florianópolis - Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 208 - Florianópolis –SC

Contato: (48) 3024-8002 e atendimento@ictushomem.com.br  



 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Síndrome de Burn-out, doença afeta milhares de pessoas no mundo


 

Síndrome de Burn-out, doença afeta milhares de pessoas no mundo

 

O burn-out ou síndrome de esgotamento profissional afeta, principalmente, profissionais com grande contato com o público e aqueles que se veem em constantes mudanças organizacionais. Segundo pesquisas realizadas pela ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), 30% dos profissionais brasileiros sofrem de burnout. “O trabalhador desgasta-se e perde a energia. Nesse processo, a relação com o seu trabalho perde o sentido e qualquer esforço lhe parece inútil”, explica a Dra. Débora Glina, representante da Comissão técnica da saúde mental da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

Esse é um dos temas a ser debatido no 15º Congresso Nacional Anamt, que será realizado entre os dias 11 e 17 de maio, no Palácio das Convenções do Parque Anhembi, em São Paulo. Além de conferências, mesas redondas, painéis e simpósios, o Congresso contará com cursos pré-congresso. E um deles será dedicado ao debate e melhor entendimento do burnout.

O curso será ministrado pela professora da Universidade da Califórnia/Berkley (USA), Christina Malasch que falará sobre a história do conceito de burnout, as estratégias de intervenção (organizacional, social e pessoal), as direções atuais e futuras para a pesquisa e, alertará para a necessidade de maior colaboração entre pesquisadores e profissionais. Christina também vai discutir o assunto na Conferência “O Problema do Burn-Out no Mundo Contemporâneo”

O “burnout não é um problema de pessoas, mas do ambiente social em que eles trabalham. A estrutura e funcionamento do local de trabalho define como as pessoas interagem e como realizam seus trabalhos”, analisa a Dra. Christina Malasch.

Serviço:

Curso pré-congresso: BURN-OUT - história, pesquisa e prática

Dia: 12/05

Horário: 8h30

 

Conferência “O Problema do Burn-Out no Mundo Contemporâneo”

Dia: 13/05

Horário: 13h40

 

 

15º Congresso Nacional Anamt

Data: 11 a 17 de maio

Local: Palácio das Convenções do Parque Anhembi, São Paulo

Avenida Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque – Santana -São Paulo - SP
Telefone: (11) 2226-0400


http://www.anamt.org.br/15congresso/

 

Assessoria de Imprensa, São Paulo

Acontece Comunicação e Notícias

Patrícia Boroski e Juliana Machado (11) 3871.2331 – 38736083

Chico Damaso (11) 99911.8117

chicoacontece@uol.com.br

 

Assessoria de Imprensa, Rio de janeiro

Cajá – Agência de Comunicação

Bruna Franco – bruna@caja.com.br

Tel.: (21) 2217-1414

Renata Piñeiro – renatapineiro@caja.com.br

Tel.: (21) 2217-1410

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sexualidade do portador de necessidades especiais


Artigo: Sexualidade do portador de necessidades especiais

Chega ao meu consultório, um adolescente de 16 anos com paralisia cerebral e uma leve incapacidade de aprendizado.

É trazido pela mãe para trabalhar muitas outras questões vistas pela família, mas o foco principal do paciente era a sexualidade. Já havia passado por várias situações de tratamentos, físico, mental, comportamental, cuidados especiais de toda natureza. Em todas as situações só ouvia, ouvia, ouvia... Nunca ninguém perguntava o que ele realmente queria, desejava ou sentia.

Hoje ainda é comum se perceber que os portadores de necessidades especiais quando crescem, continuam sendo tratados como crianças ou como doentes.

O desenvolvimento sexual coloca certos problemas para os pais de crianças normais. Muitos preferem que a escola forneça a educação sexual. Mas infelizmente, pouquíssimas escolas ou universidades têm fornecido cursos adequados sobre sexualidade das pessoas portadoras de necessidades especiais.

Na verdade, com freqüência, os pais e professores se juntam, discutem sobre várias problemáticas e tendem a querer esquecer que crianças, adolescentes e adultos portadores de necessidades especiais, também têm sentimentos e desejos sexuais.

Coloco aqui um dos relatos deste jovem (cadeirante).

“Eu queria sair sozinho com minha cadeira de rodas, por mim mesmo”. Ir às lojas ao parque. Eu queria escolher quando sair, quando EU tivesse vontade, a minha vontade, ao invés de esperar que alguém tivesse livre para me levar aonde ela quisesse!

Mesmo sentindo medo de sair conzinho, eu queria me arriscar! Eu tinha medo de cair da minha cadeira ou que algum carro me atropelasse. Tinha medo também que as pessoas não me vissem atrás do balcão da loja porque eu estava baixo demais, ou que elas não fossem entender o que eu queria dizer por causa da minha dificuldade da fala. Mas um dia eu me arrisquei e consegui. Sai, entrei no elevador, apertei o botão, desci ate a rua.

Atravessei a rua e fui até o Shopping.  Foi a minha maior aventura. Esqueci até que tinha medo. Como foi bom sair quando senti vontade e parar onde desejei parar. Em um determinado momento, parei no meio do Shopping e fiquei observando as pessoas caminharem de um lado para outro. Muitas alegres, outras nem tanto. Muitas garotas lindas e perfeitas que circulavam. Elas nem me olhavam, mas eu as via, admirava-as e até fantasiei coisas boas, mesmo sabendo que jamais as veria novamente. Senti-me excitado, mas administrei isto bem. Voltei para casa muito feliz. Esta liberdade, mesmo que por um dia, me fez crescer, me deu prazer, me senti gente. “Pretendo sair outras vezes”.

A sexualidade na teoria freudiana, não se restringe ao corpo biológico, mas se articula num outro registro econômico que passa “necessariamente pelo campo da representação e pela busca do prazer”.

Como pensar este jovem neste contexto, que vivendo um momento já conturbado da adolescência onde busca se subjetivar, no entanto encontra-se capturado por um mundo de fantasias, mundo de imagens onde ele experimenta como um espectador de um público e que para ele as pessoas, principalmente as meninas são lindas e perfeitas?

Como pensar a libido deste menino parado e, diante de si um público aonde sua fantasias vão sendo desenhadas de acordo com seus desejos e, ele vai inventando situações para dar vazão aos desejos e sua frustrações?

As necessidades o fazem lançar um novo desafio em sua vida. Ele deseja sair outras vezes. Algo nele mudou.

Na psicoterapia procuramos trabalhar através da escuta, do acolhimento, exercícios de auto estima, relaxamento e principalmente a respiração, principal ferramenta na qualidade e purificação da qualidade de vida e alivio do sofrimento.

Zenita Terezinha Goebel

CRP-05/5197

Psicóloga clínica e Hipnoterapeuta - formação em psicanálise, terapia de casais, Terapia Cognitivo Comportamental, Curso em Psicoterapia do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade TODA/H.


(21) 2556-3620 e 9322-8921

Atendimento em Botafogo, Largo do Machado e Flamengo

 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Cresce o uso da acupuntura no tratamento de diversas dores


Cresce o uso da acupuntura no tratamento de diversas dores

 


 

 Cerca de 60 milhões de brasileiros sofrem com dores crônicas. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 30% da população mundial sofre com o problema. Além disso, estima-se que 50% desse total já apresentam algum tipo de comprometimento de suas atividades rotineiras. Boa parte desses pacientes já tentou diversos tipos de tratamento para suas dores, sem obter sucesso. Nos últimos anos, a acupuntura vem se consolidando como um tratamento eficaz e cada vez mais popular no tratamento de diversos tipos de dores que atacam o corpo humano no dia a dia, como lombalgias (dores lombares), cefaleias, ombralgias (dores nos ombros), cervicalgias (dores na coluna cervical), hérnias discais, tendinites (inflamação dos tendões) e cólicas, entre outras.

 
"A acupuntura funciona com um poderoso analgésico e anti-inflamatório no tratamento destas dores. Quando inserimos as agulhas nos canais de energia, os chamados Meridianos, o corpo humano recebe estímulos que trarão o equilíbrio à pessoa e, com isso, podemos reduzir em até 100% alguns tipos de dores”, explica a Dra. Tatiana Dumaresq, fisioterapeuta responsável pela área de acupuntura na Clínica Fisio&Quality (www.fisioequality.com.br). Segundo ela, os pacientes que procuram a Fisio&Quality em busca de tratamentos de acupuntura cresceram 50% no último ano e, do total de atendimentos mensal da clínica nesta área, cerca de 70% refere-se à busca de alívio para os diversos tipos de dores.

    A eficácia da acupuntura no tratamento das dores vem sendo comprovada com novos estudos científicos nos últimos tempos. Uma pesquisa divulgada em 2013, por exemplo, trouxe novas informações sobre o tema. Experiências com ratos conduzidas pelo Dr. Maiken Nedergaard, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, mostraram como a acupuntura ativa os receptores que aliviam a dor. Os níveis de adenosina, um analgésico natural, aumentaram no tecido próximo ao local onde as agulhas de acupuntura foram colocadas. Os pesquisadores realizaram um procedimento de 30 minutos nos joelhos de um rato que sentia desconforto nas pernas. Em ratos com níveis normais de adenosina, a dor foi reduzida em mais de 60%, quando estudados seus nervos sensitivos. Durante e imediatamente após o tratamento de acupuntura, o nível de adenosina no tecido perto das agulhas era 24 vezes maior do que antes do tratamento. O estudo foi publicado na revista “Nature Neuroscience”.

Outro trabalho confiável foi publicado no ano passado pela Associação Médica Americana. Foram avaliados 29 estudos clínicos em quase 18.000 pacientes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Suécia por cientistas do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos. A acupuntura se mostrou superior no tratamento da dor crônica tanto em relação ao grupo que não recebeu nenhuma terapia quanto ao que recebeu acupuntura simulada (na qual as agulhas são introduzidas na pele, mas fora dos pontos específicos). Os resultados do estudo, coordenado pelo pesquisador Dr. Andrew Vickers, foram considerados como “as mais robustas evidências até hoje de que a acupuntura é uma boa opção para pacientes com dor crônica”.

 De acordo com a Dra. Tatiana Dumaresq, a quantidade de sessões necessárias para o tratamento varia de acordo com o tipo de lesão do paciente e também do grau desta lesão. “Quanto mais cedo, a pessoa procurar o tratamento, mais rápida será a recuperação. De uma maneira geral, podemos estimar que o tratamento completo possa levar entre 10 e 20 sessões, de acordo com o caso. Mas, na maior parte situações, após o primeiro dia de aplicação já percebemos uma melhora significativa na intensidade das dores”, explica.
 

 

 

MAIS INFORMAÇÕES

g6 Comunicação Corporativa

Eduardo Sanches

Fones: (11) 5678-9521 e 99305-3328



Abril de 2013