80% dos nódulos de mama não têm nada a ver com câncer
Especialista diz que biópsia por agulha é indicada
para diagnosticar tumores malignos e benignos
Muitas mulheres perdem o controle
quando abrem o exame de mamografia e dão conta da presença de um nódulo. Mas,
de acordo com a American Cancer Society, cerca de 80% das alterações
submetidas à biópsia por agulha (mamotomia) são consideradas benignas.
Guiada por ultrassom ou estereotaxia (mamografia), a biópsia percutânea
resulta na remoção de uma amostra do tecido para que seja realizado um exame
histológico, que apontará se as alterações celulares são benignas ou malignas.
Para este ano, de acordo com o Inca, estão previstos no Brasil 52 novos casos de câncer de mama para cada grupo de 100 mil mulheres. Nas regiões Sudeste e Sul a incidência da doença é maior: 69/100 mil e 65/100 mil, respectivamente. De acordo com a doutora Vivian Schivartche, médica radiologista especialista em diagnósticos de câncer de mama do CDB Premium, em São Paulo, o rastreamento mamográfico começa aos 40 anos, mas as mulheres podem notar o aparecimento de um nódulo no seio em qualquer idade.
“Somente 20% dos nódulos
diagnosticados por métodos de imagem são associados a tumores malignos. Mesmo
nesses casos, as chances de cura são promissoras. Hoje em dia, as pacientes
contam com recursos diagnósticos de ponta. Durante a mamotomia, fazemos biópsia
de nódulos de até 1,5cm ou calcificações muito pequenas agrupadas nas
mamas. O procedimento, que é guiado pela estereotaxia (mamografia), ultrassom,
ou por ressonância magnética, é realizado em clínica ou ambulatório, dispensa
internação, faz uso de anestesia local – sendo indolor – e praticamente não
deixa nenhuma cicatriz na paciente, retirando bastante material da lesão. Vale
ressaltar que a mamotomia é indicada para nódulos ou lesões não palpáveis,
encontrados nos exames de screening (imagem)”, diz a médica.
De acordo com a radiologista, até poucos anos atrás, a
mulher era submetida a um procedimento cirúrgico para retirar a lesão e
analisar se o nódulo era benigno ou maligno. “A paciente permanecia internada
por dois ou três dias e ainda ficava com cicatriz. Ou seja, a maioria das
mulheres nessas condições sofria desnecessariamente. A mamotomia, que é
realizada na maior parte das clínicas das grandes cidades, é um método
diagnóstico preciso, facilita a vida da paciente e não deixa marcas – nem
físicas, nem emocionais”, diz a médica.
Mais sobre o CDB
O Centro de Diagnósticos Brasil (CDB)
foi inaugurado em São Paulo há 14 anos, já com a proposta de ser um shopping
center de saúde, onde os pacientes podem realizar todos os exames necessários
em um só lugar, com conforto, segurança e facilidades. Hoje, a rede
dispõe de cinco megaunidades, além do CDB Premium – unidade que oferece
tecnologia de ponta através de um serviço exclusivo e personalizado, em que o
paciente conta com atendimento individualizado. Para os próximos anos, o
objetivo do CDB é expandir nas zonas Sul, Oeste e Norte da capital paulista.
Sendo assim, deve inaugurar quatro novas megaunidades nos próximos dois anos.
Fonte:
Dra. Vivian Schivartche, especialista em diagnóstico da mama,
médica radiologista do CDB Premium – pertencente ao Centro de
Diagnósticos Brasil. www.cdb.com.br
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